Depois de submetê-lo a uma série de experimentos de coloração e outros excessos, meu cabelo não estava respondendo ao meu habitual tratamento de óleo de amêndoas + condicionador profundo. Numa visita à seção de produtos de cabelo da farmácia finalmente sucumbi à tendência dos óleos capilares. Aqui o que aprendi sobre o tema:
NÃO SÃO REPARADORES
O cabelo é composto por células mortas, então não existe produto nenhum que possa realmente repará-lo. O que dá para fazer sim, é tratá-lo com o maior cuidado possível para mantê-lo hidratado e em bom estado. Óleos ajudam a desembaraçar os fios (o que é chave para evitar a quebra), selam a cutícula (em aparência), e proporcionam brilho e maciez. Já para hidratar, nada como óleos naturais: embora a sua textura densa possa ser um pouco intimidante ao principio, os resultados valem muito a pena. Dica: Madeixas finas pedem aplicar com moderação, pois eles podem pesar demais.
CONTINUO PREFERINDO OS SILICONES
Para mim os óleos não dão o mesmo brilho e maciez que, com apenas um tantinho, dão os silicones. Embora tenham reputação ruim por causar acumulação de resíduos (nada que um shampoo de limpeza profunda ou vinagre não resolvam!), não tem como fugir deles pois estão presentes em quase todos os produtos para o cabelo, incluindo estes óleos. Na minha experiencia, para manter o efeito dos óleos é preciso reaplicá-los, o que implica maior acúmulo de resíduos e gasto tanto de produto como de dinheiro.
SÃO TODOS A MESMA COISA
Tá, não vou generalizar não! rsrs. Aliás, o efeito irá depender das condições e necessidades de cada cabelo, mas dentre os que testei não notei nenhuma diferença destacável. Talvez o da Tresemmé sai ganhando nos quesitos de embalagem, textura e aroma, o que claramente não têm nada a ver com o produto em si.
O que acham sobre os óleos capilares?